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Inês Aroso - Escritora

Sempre sonhei ser escritora... Aqui, sou!

Inês Aroso - Escritora

Sempre sonhei ser escritora... Aqui, sou!

Os laços que nos unem

14.03.21 | Inês Aroso | ver comentários (1)
Somos um, sendo muitos. Somos uma espécide de corpo vivo com várias células. Fomos crescendo, ao longo dos anos. E encaixamos quem se quis juntar. Somos uma família assumidamente imperfeita, mas com uma união mais forte do que qualquer explicação. É que o amor (...)

O copo meio cheio

28.02.21 | Inês Aroso | ver comentários (1)
Andreia tinha lido muitas teorias sobre o copo meio vazio ou meio cheio, numa série de metáforas que se tornaram lugares-comuns. E se havia coisa que ela fugia, não por arrogância, mas por teimosia, era dessas vulgarizações do pensamento, tão confortáveis para (...)

A máquina (capítulo I)

17.03.20 | Inês Aroso | comentar
O perigo de parar era maior do que se pensava. Os cálculos da medicina e da matemática não previram tudo. Não consultaram filósofos. E estes, ai estes, teriam alertado para o grande final. Não havia grandes erros nos números de doentes e mortos, nem no cenário de (...)

Este monstro não precisa de amigos

17.03.20 | Inês Aroso | comentar
Sabia que não lhe podia contar o que a preocupava. Ele ia entender, não a ia julgar, mas iria ficar magoado com a soma das palavras dela. Ela antecipava a dor dele e, por isso, por muito que lhe apetecesse ser abraçada por ele e livrar-se do segredo que a sufocava, (...)

O óbvio

16.03.20 | Inês Aroso | comentar
O óbvio obrigou-me a parar. O óbvio obrigou-me a pensar. O óbvio obrigou-me a voltar a mim. E sempre que volto a mim, tenho que escrever. Valha muito ou valha pouco é na escrita que eu sou eu. O início tinha que ser este. Com música. Com beijos. Com amor. Com tempo. (...)

Eras tu?

20.10.19 | Inês Aroso | comentar
Alguém passou na rua com o teu perfume. Lembrei-me de ti. Não é que seja novidade, pois penso muitas vezes em ti. Mas fiquei sobressaltada, parecia que estavas ali, perto de mim. Bastava seguir o rasto daquele aroma e alcançava-te. É avassalador perceber como as (...)

Não sei o que viste nele(a)!

25.08.19 | Inês Aroso | comentar
Quantas vezes já dissemos (ou pelo menos pensamos) nesta frase? Não só em relação aos outros, mas também em relação a nós mesmos, em relação a amores passados (ou presentes). É esse o problema do amor, não se explica em equações, não resulta de nenhuma (...)

Olhar infinito

02.08.19 | Inês Aroso | ver comentários (1)
Os olhos são o espelho da alma, diz a sabedoria popular. Não importa a cor, o formato, as dioptrias (eu, míope, me confesso) ou outros pormenores. Na verdade, o que interessa no olhar é aquilo que ele transmite. Medo, amor, desdém, maldade, inveja, bondade, alegria, (...)

O polvo sonâmbulo

02.08.19 | Inês Aroso | ver comentários (2)
Era uma vez um polvo sonâmbulo. Durante o Verão, todas as noites vagueava pela pequena vila onde morava e estendia os seus tentáculos pelas janelas abertas dos quartos dos habitantes. Garante quem o viu que só escolhia os quartos onde dormiam as mulheres mais bonitas, (...)

O voo dos amantes

29.07.19 | Inês Aroso | comentar
A aspereza dos dias não lhes roubara a doçura das almas. Os seus lábios tocaram. Era um beijo leve, mas sentido. Quente, mas refrescante. Luminoso, mas sem medo das sombras. E o que parecia uma brisa era, afinal, um vendaval de ternura. Sentiam-se num turbilhão de (...)